Lia e seu livro de colorir...
Cabeça baixa, lápis bem apontado,
naqueles jardins que pintava, deixava-se ir...
Tão absorta estava, tanta tranquilidade a pintura lhe dava...
Nem percebe que ali ,nem tudo era paz...
Sente um frio, vê a arma apontada pelo rapaz...
Treme, entrega bolsa, celular...
Vê sua pintura de sangue agora manchada...
Ele nela atira e nem olha pra trás!
Sem entender, machucada, ali mesmo jaz estendida...
Voa agora, na certa, ao mágico jardim...
Lá sim, apenas lá, tenha sua paz garantida!
chica
* Mera inspiração, numa viagem de trem, observando e morrendo de medo pois nem mais
com tranquilidade podemos fazer!!!
Fato.
ResponderExcluirBelo texto.
bjs
Maravilhoso.
ResponderExcluir.
Cumprimentos
.
** Luz do meu desnorte **
Boa tarde Chica,
ResponderExcluirMagnífico poema inspirado nessa triste realidade, a qual não temos capacidade para inverter. Pena!
Um beijinho.
Ailime
Como te compreendo a inspiração, ainda mais depois deste final de semana com o acontecido com a família que simplesmente ia a um chá de bebê...DE todos os lados, de todas as formas acabam com vidas, com famílias.
ResponderExcluirE a maioria tem que pegar os trens da vida quase todos os dias. Onde poderemos pintar em paz os desenhos nos livros?
Um poema muito belo... mas absolutamente realista!
ResponderExcluirInfelizmente, hoje em dia... quando se sai de casa... ninguém sabe, se não acaba o dia, sendo vitima de um assalto, de um atentado, ou algo bem no género...
Sinais... destes tempos turbulentos, e incertos, que vivemos!
Gostei imenso, Chica!
Beijinhos! Continuação de uma boa semana!
Ana
Uma boa inspiração só poderia dar lugar a um magnífico poema como este.
ResponderExcluirGostei imenso, parabéns.
Chica, um bom resto de semana.
Beijo.
Tadinha da Lia !
ResponderExcluirsua protagonista se foi para um jardim que nem todos querem visitar . Mas é a pura realidade. Hoje aqui, amanhã não mais .
( Saramago ) Excelente sua escrita.
Estou sem gás, cansadinha, mas vou relatar a manha de hoje.
Seis horas da manhã e um tiroteio sem explicação. Acordei assustada e a minha primeira defesa é ir para o corredor , pois eu penso em bala perdida, ou bala achada. Os tiros de fuzil são estrondosos. Parece uma guerra. Foi rápido. Já desanimei para a caminhada, mas o marido foi. Sirenes e mais sirenes. Até agora não sei o que aconteceu. Dizem que é a milícia tentando invadir o morro . Será. Não sei. Só sei que meu sono foi alterado e bate aquele desgosto , sabe ? A tragédia da chuva ainda permeia cada um de nós e essa guerra que não tem fim. Triste é morar num lugar assim.
bjs
Báh, amiga, infelizmente é isso mesmo, paz aqui? Sabes, não sou só eu que estou ficando neura com tudo isso... penso que é geral, com raras exceções daqueles que pensam que com eles nada acontecerá. Confesso, ando com medo em muitos lugares. E onde não estou indo mais.
ResponderExcluirMuito verdadeiro teu poema! E triste.
Beijo, querida.
Oi Chica. Texto triste. Mas bem descrito. Para uma triste realidade. Bjs querida
ResponderExcluirQue triste realidade!
ResponderExcluirParabéns pelo belo texto, querida Chica .
Beijinhos no coração e grata por sua doce visita .
Aplaudindo aqui a você pela inspiração! Triste realidade! Rezemos, então! Beijos!
ResponderExcluirUm belo texto, muito inspirado e bem estruturado, apesar do seu conteúdo arrepiante. Vivemos tempos conturbados, sim, Chica, infelizmente.
ResponderExcluirAgradeço os votos de boa Páscoa e desejo-lhe, também, o melhor do mundo neste período de festa e meditação.
Bjs.
Oi, Chica!! Que tenhamos dias em que não reine mais o medo.
ResponderExcluirTenha uma linda Páscoa! Bjs
Passando a deixar um beijinho, e os meus votos de uma Santa e Feliz Páscoa, para vocês!
ResponderExcluirAna
Bela descrição de um momento!
ResponderExcluirQue bonito relato. feliz Semana Santa
ResponderExcluirMais do que a inteligência, precisamos da afeição e doçura.
ResponderExcluir(Charles Chaplin)
Feliz Páscoa, amiga querida Chica!
Bjm carinhoso e pascal
Tack för dom fina orden på min blogg!
ResponderExcluirTrevlig vår önskar Susie
Gratidão, gratidão, querida amiga! Beijos, beijos...
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