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22/05/2023

º Escritas de amor...º

 





Naquela turma, era a última aula antes do ENEM, faziam um Simulado.

Maria deixou o seu lápis  cair no chão.

Pedro o olhou, apanhou, guardou cheio de planos.
Na despedida do ano, na troca de amigos secretos, Pedro resolveu dar um presente e fazer com que o amor que sentia deixasse de secreto ser. 

Foi até Maria e junto com aquele lápis, a declaração...

Maria aceitou e até hoje, passados tantos anos, juntos o guardam com amor.


Beijos, chica



19/05/2023

º Uma imagem, um conto de MAIO º

“Camponesa” Original pintado com o pé
por Victor Santos (Pesant)

Minha participação na BC da Norma

 
Caminhava acabrunhada , o dia tinha sido pesado difícil.

Cada passo pesado demais parecia ser. 

Havia perdido uma querida amiga e assim, parecia que tudo lhe causava dor física, mas o mais que doía era o seu interior que, naquele dia, chorava... 

 De repente, pensou naquela perda de outro modo. Percebeu que o ciclo da amiga havia se cumprido  e havia sido de muito sofrimento nos últimos tempos. Ela merecia descansar e ter paz!

 Tão logo assim pensou, deu-se conta que o caminho por onde passava, estava coberto de flores de diferentes cores e que antes não tinha nem percebido, pois estava cinza por dentro.

Lembrou no quanto eram apreciadas  por ela e assim,  mentalmente juntou um belo buquê e  ofereceu ao Alto. 

Imaginou a amiga o recebendo, sorrindo e, com a carinha sapeca  e  voz de menininha que tinha, apesar da idade ,  chegou a ouvir um  agradecimento!

 Assim, atravessou o caminho, aliviou a dor... 

Sabia que a amiga estava bem agora, descansava!


* Dedicado à nossa querida ZIZI  que perdemos hoje e adorava flores e cores...

Foi fazer feirinha  de artesanatos lá no alto!

Descansa em e na PAZ, Zizi!


chica

15/05/2023

º Vi, gostei e compartilho...º

Foto Heloise Martins-Ceclimar


Adorei ver na nossa Z.Hora a história de GERALDONA.

Geraldona, uma fêmea de boto-de-Lahille de cerca de 40 anos, foi flagrada pela primeira vez dando saltos e mostrando todo o seu corpo fora d'água na barra do Rio Tramandaí, no Litoral Norte do RS.

Geraldona é o símbolo da pesca colaborativa, onde  o boto cerca as tainhas, as aproxima do canal e indica o cardume aos pescadores. 
O sinal para os pescadores se dá quando o mamífero tira a cabeça pra fora d'água. 

É o alerta de que a tainha está a caminho e é hora de jogar as tarrafas, que são lançadas simultaneamente, cobrindo o espaço entre os botos e os pescadores.





A prática é única desta parte do Brasil e repetida somente em Mianmar, no Sudeste da Ásia, com outra espécie. Não se sabe quando a pesca colaborativa entre seres humanos e botos começou, e a prática ainda não é totalmente explicada por pesquisadores.

Nesta região, os animais são tão próximos dos humanos que ganham até nomes, como os filhos de Geraldona, chamados Rubinha, Chiquinho e Furacão, e a neta, Esperança. 

Para Ignácio Moreno, coordenador do projeto Botos da Barra, que acompanha Geraldona desde 1992, as fotos são um marco importante no estudo do animal, já que ele passa a maior parte do tempo submserso na água escura.

"A gente estuda há anos e sabe muito pouco, isso que faz a ciência ser tão interessante".



08/05/2023

ºOlhemos ... º

Imagem daqui


Em nossos dias, as lições e aprendizados podem se mostrar em cada das  pequenas coisinhas do dia a dia. E tantas vezes nem as aproveitamos...

Assim que vi esse lindo vaso florido, percebi as diferenças, não das cores, mas das posturas de cada uma das flores.

Há as que desistem já no comecinho, ainda no  "gargalo" do vaso, parecendo desanimar logo na sua tarefa de enfeitar.

Outras, confiantes seguem firmes no propósito e não se deixam influenciar pelas que querem no caminho parar. Vão para cima e lá ficam, "colunas eretas"...

Pareço ver ainda, aquelas que no meio do caminho, olham as que querem desistir e parecem as querer amparar...

Todas com suas funções e propósitos, porém uma chama bem  a nossa atenção: as que servem de suporte para que as que lá no topo do vaso estão, não caiam...

E assim, vamos observando tudo que nos aparece...

Em cada olhar atento, muito podemos aprender...

beijos, chica