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29/05/2020

º Prazer em duas cores...º


Chuva fininha caindo lá  fora...

                                     
Plin,plin,plin...                                      
                     Plin,plin,plin...
                                                           

                      Amor batendo...
             Instigando o prazer!

                   Toc, toc, toc...
                   Toc, toc, toc... 
                   Tuc,tuc, tuc...
                                                            
                         Toc,tuc, toc, 
tuuuuc,  tuuuuuuuuuuuc....

Silêncio se fez...


A chuvinha continuava...

                    Shhhhssss,shssssssssss...shssssssss...
Zzzz! Zzzzz, Zzzzzzz...Ronk,ronk...
            
Plin,plin,plin, plin,plin...

    Depois do prazer,   

Só ela ouvia agora!
Ele, já noutro prazer embarcara...
Nos braços de Morfeu se atirara...
                          Plin,plin,plin, plin,plin...

Chica


* Essa minha participação lá na MARTA VINHAIS, onde o desafio é falar do prazer e fazê-la rir... 😉😉😉

22/05/2020

º Ouça beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem!!! º





Aaaaaaaaaai,aai,aai,
abre ,fecha
aaaaaaaaaai,ai,ai...
vira de lado,mexe,remexe
an,an,annnnnnnn
ahhhhhhhhh...
coisa booooooa!

Acabooooooooooou...


Treck ,creck...
vamos de novo
nova repetição
outra ainda e
treck,creck, aiiiiiiiiii, annnn, uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...


Pensam que esse texto está no lugar errado?
Nem de brincadeira!
Ele é bem inocente!
A malícia é que está
na cabeça da gente...

E é apenas a véinha na academia
que a cada exercício, mais gemia...

Os ossos que estalavam, 
reclamando mas pouco a pouco , 
as coisas estão se ajeitando...

Fica assim a lição:

Nunca julgues à primeira ouvida ,não! rsrsrs...


16/05/2020

º Medo... º




Medo, eu? Será?
Dizem todos que tenho medo!
Medo? Respondo:
Não tenho medo não!
Se tremer nas bases ao ver uma cobra é medo, medo eu sinto de montão!
Se medo faz borrar as calças? Medo então não tenho não!
Se esconder debaixo da cama pelos raios, isso é medo? Assumo o medo e não o escondo, não!

Mas se de relance ao olhar no espelho, me dá medo
Digo logo:
Tenho medo do maridão sair correndo, então!😊😊😊

(((o)))o(((o)))o(((o)))


*Esse texto foi  Desafio do Projeto Histórias em 77 palavras em 2011








06/05/2020

º E se?... º




Resolvi brincar ,participando de um DESAFIO lá no blog do SAM
Desenvolva uma narrativa a partir destas perguntas:
“E se, no ginásio, ao sair do duche, toda a sua roupa e a toalha tivessem desaparecido? E se não houvesse ninguém no balneário? E se a recepcionista fosse uma idosa com problemas cardíacos?

(((o)))o(((o)))o(((o)))



A quarentena havia sido rigorosa.  Nem mais se sabia o que pensar.  Umas que outras andavam tudo já a trocar.  Assim, naquele dia, tão logo permitido foi escapar de casa novamente, lá se foi Margarete para academia... Os "pneuzinhos de gordura" se acumularam naqueles dias de aprisionamento junto às comidas preparadas... Fez a aula, feliz e foi logo fazer a ducha no vestiário. 
Por lá, silêncio total. Ainda nem todos funcionários haviam retornado às atividades. Tomou seu banho e ao acabar, busca a toalha e suas roupas ,deixadas numa mochila...
 Abre a portinha do box, nada vê ...Nem a toalha, muito menos roupas.  Lá bem perto da entrada, avistou sua mochila.
 _Será estou louca? Será deixei tudo lá?  
Sai correndo peladona, molhada, chega até a mochila e...estava VAZIA!  
Quase morre de susto! 
E agora? O que farei?  Gritava por socorro!  

Foi nessa hora, apareceu uma velhinha  caminhando com muletas. Ali estava para fazer sua fisioterapia...
Quando vê Margarete naquele estado, grita e desmaia! 
Oh, céus!  Que confusão!  

Ela agora, olhando para seu estado e sem perspectiva alguma da situação ser resolvida, estando com dois problemas graves:  nua, molhada e a idosa desmaiada perto dela, sai correndo corredor afora e , ainda por cima, cai numa escadaria.  

Nessa hora, acordou! 
Ainda bem fora um pesadelo! 
ETA!  bem que ela sabia que a quarentena não havia feito bem à sua cuca,rs...



02/05/2020

º Reaprender a sorrir... º

Um menino lindo cresceu.
Teve uma infância feliz.
Desde cedo, tomou pra si muito das responsabilidades que seus pais  não tiveram. Ele ,bem amparado pelos avós, seguiu seus dias. 

Chegou à temível adolescência, onde sentimentos misturados apagaram o sorriso de seu rosto.

Preocupação com o depois... O depois significava  o não mais ter avós por perto. O depois significava ano decisivo na escola , Enem, vestibular...
O depois lhe fazia tremer nas bases.

Olhos atentos procuraram ajuda, que lhe indicou outra ajuda ainda. Tudo pra que ele volte a sorrir de verdade, não apenas com os lábios.

Tudo o que foi feito, deixou marcas e ele se espelha na maravilhosa infância que teve e parece não saber saltar ao futuro!

Sente insegurança, medo de sozinho, sem ainda estar preparado, encarar problemas de adulto. Os avós ainda aqui estão e estarão sempre ao seu lado, mas os pais? Ainda não se arrumaram na vida até hoje! E será ele a  se preocupar com eles no futuro? Será o papel invertido? Será justo isso?

Agora é agora e somente  precisamos conseguir sorrisos e alegrias que ao fim de cada dia, devem ser mostrados escritos numa folha de papel.  

Porém, ali na folha não é o lugar!  O que importa é na vida!

Reaprender a sorrir importa agora! 

Aliás, o sorriso nunca deveria ter saído de seus lábios, nem de seus dias. 



chica